Pedro Arnaldo A. Martins, Empreendedor, Empresário, Bacharel em Administração
e Direito, Vice-Presidente do PMDB de Itabuna.
"Não tenho dúvidas que uma mudança na Bahia está
muito próxima, as oposições devem escolher um nome que paute pela competência
administrativa e política, um baiano que conheça seu estado, que tenha
sido Ministro do Brasil, mas que goste mesmo é de trabalhar pela Bahia!"
Aos
40 anos de idade, pai de quatro filhos, casado com a Empresária Inatiane
Martins, é pós-graduado em Administração Pública e Direito Público e Privado. Assume
em sua trajetória o destaque de empreendedor, que sabe como poucos unir privado
e público.
DIREITOS:
Recentemente o Sr. esteve visitando o Estado de Minas Gerais, com intuito de
trazer para nossa região novos empreendimentos?
Pedro Arnaldo – Antes
da visita a Minas estive em Brasília assessorando um grupo de empreendedores
local do ramo de educação que deseja instalar em nossa região uma nova instituição
de ensino superior. Eles buscam uma parcela do mercado que anseia por um ensino
diferenciado, aliás, o “diferencial”
desse grupo esta no seu objetivo, proporcionar educação de alto nível.
DIREITOS:
E Minas?
Pedro Arnaldo –
Minas é um Estado que tem demonstrado uma competência enorme para unir público
e privado. É um governo de oposição que mais tem utilizado o PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento). Minas virou um canteiro de obras! O Governador
Antônio Anastásia (PSDB) é administrador e o técnico responsável por um
Programa de Governo denominado “Choque de
Gestão”, que consiste na recuperação financeira do Estado e em uma mudança
nos paradigmas dos serviços públicos, baseado na inovação, na eficiência e na
conquista de resultados. Comparando com a Bahia, viramos uma piada! Governar
não é mais um discurso demagógico de política de faz de conta, é acima de tudo
ter um líder técnico/político que enxergue o futuro pelas vias do
desenvolvimento. Até em Brasília, essa transformação já se faz percebida. Os
concursos públicos têm dotado a máquina do governo de jovens técnicos
idealistas e capacitados para dizer não as antigas “práticas” políticas. Fiz
uma visita técnica a Cidade de Uberlândia (650.000 hab.), que recentemente foi
apontada pelo Instituto Trata Brasil como a Cidade que apresenta o melhor
saneamento do país, e isso têm reflexos diretos na saúde, educação,
desenvolvimento, e qualidade de vida.
DIREITOS:
Porque Uberlândia?
Pedro Arnaldo –
Pode-se afirmar que o triângulo mineiro tem hoje uma capital: Uberlândia!
Cidade que se destaca por sua organização socioeconômica, suas características
empreendedoras, além do seu povo extremamente acolhedor. Convidado pela
Diretora de Comunicação da Câmara Municipal, Núbia Carvalho, fui apresentado ao
Presidente da Casa, o Vereador Marcio Nobre (PSDC). Seu trabalho é pautado por um
novo estilo de administrar uma Assembleia. Homem de visão diferenciada, que
pensa em sua Cidade pela perspectiva do crescimento e desenvolvimento
sustentável, político que pensa e ama seu Estado. De lá, trouxe novas
experiências que quero compartilhar com meus amigos vereadores e meu
representante partidário Antônio Cavalcante (PMDB).
DIREITOS:
Houve tempo de passar na Capital?
Pedro Arnaldo –
Belo Horizonte foi o foco da viagem. Como represento um grupo de investidores
na área de energias renováveis, realizei prospecções para empreendimentos de
Biomassa e Eólica. Minas é um Estado com forte tendência a essas duas produções
de energia que tem o aval dos seus governantes e a estrutura adequada. Foram
realizados contatos com empresários de diversos segmentos, que já enxergam o
sul da Bahia com potencial para instalação de novos empreendimentos. Já estou articulando
com corretores imobiliários e empresários essas oportunidades.
DIREITOS:
Não podemos deixar de falar da política local e estadual, estando tão próximo
de novas eleições, qual seu olhar?
Pedro Arnaldo –
Tenho acompanhado com apenas dois dos meus sentidos o governo local, meus olhos
e ouvidos. Sou da ala que acredita que o técnico do time ainda treina nos
amistosos, e que não acertou no seu quadro de jogadores. Acredito em novas
mudanças, acredito que o prefeito quer acertar, mas o líder tem pela frente
diversos obstáculos, organização interna, eleições 2014, o desgaste no
enfrentamento de culturas da sociedade: aumento e cobranças de impostos;
regulamentação de leis dos processos de transportes; direcionamento e
organização da estrutura de base da saúde e educação; e, para ser breve,
harmonia interna do que chamo de “sub-poderes”, suas secretarias. No que tange
ao governo do Estado, na falarei como partidário e sim como cidadão baiano.
Alguém que compara a realidade de Minas Gerais com a Bahia, ou de qualquer
outro estado que nos cerca, a exemplo do Espírito Santo e Sergipe percebe que o
que falta é competência! A demagogia é o único instrumento de trabalho deste
que aí esta, um governador que não conhece seu Estado, que tão pouco sabe onde
fica Itabuna ou Ilhéus, e que não tem em seu quadro técnicos
ou políticos capazes de perceber que estão perdendo o cavalo selado. Muitos
acreditam que após a Copa não teremos mais este grandioso número de obras
federais, isso porque, os municípios estão pagando a conta, e isso deve acabar.
Entrevista publica no Jornal Direitos
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